Pelo menos cinco pessoas morreram, vítimas do grave acidente envolvendo um ônibus clandestino na BR-070, no Distrito Federal, na noite de sábado (21).
O veículo irregular saiu do Maranhão e tinha como destino Brasília. O ônibus tombou em Ceilândia, após o motorista, em alta velocidade, tentar fugir da escolta feita por fiscais da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). Os servidores da agência reguladora haviam flagrado o transporte pirata quilômetros antes e acompanhariam o veículo até a Rodoviária de Taguatinga.
Cinco pessoas morreram. Quatro deles tiveram o óbito confirmado no local do acidente e uma morreru no hospotal. Três delas são maranhenses. Ela foram identificadas como João Freire de Sousa, de 57 anos, do município de Coroatá; Maria Eliete Gomes da Silva, de 57 anos, do município de Barra do Corda; Maria de Deus Fernandes Crateus, de 64 anos, do município de Caxias.
Ônibus clandestino
A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) prendeu, em flagrante, o motorista que dirigia o ônibus e o pai dele, dono da Iristur Transporte e Turismo Ltda.
Felipe Alexandre Gonçalves Henriques e o pai, Alexandre Henriques Camelo, responderão por homicídio doloso continuado, com dolo eventual.
De acordo com o delegado-chefe da 17ª Delegacia de Polícia (Taguatinga Norte), Mauro Aguiar, o motorista do ônibus estava sendo escoltado pela fiscalização da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e tentou fugir em alta velocidade na BR-070.
“Com isso, ele veio a bater na traseira de uma Hilux e capotar no canteiro. Trata-se de um ônibus irregular, em transporte irregular. O dono do ônibus e o motorista, filho dele, foram autuados por homicídio doloso continuado, com dolo eventual, sem fiança, e colocados à disposição da Justiça. A 17ªDP completará o inquérito, com oitiva de vítimas sobreviventes, encaminhando e juntando laudos”, explicou o delegado.
Sebastiana Rosa de Oliveira, um das passageiras, contou ao portal Metrópoles, momentos de desespero dentro do ônibus clandestino que capotou matando ao menos cinco pessoas na BR-070, em Ceilândia (DF).