Segundo a Climatempo, o ar quente ganha força no Chaco Paraguaio – região semiárida do país vizinho – e no norte da Argentina ao longo desta semana. Um sistema de alta pressão nos níveis médios da atmosfera favorece a manutenção do ar quente, e dificulta a formação de nuvens carregadas, mantendo o clima seco e com aquecimento gradual.
No sul do país, em Mato Grosso do Sul, parte sul de Mato Grosso, triângulo mineiro, sul do Rio de Janeiro e grande parte de São Paulo, os termômetros podem registrar temperaturas entre 3ºC e 5ºC graus acima da média, que não se caracteriza necessariamente como uma onda de calor, mas exibe características.
A onda de calor acontece na região oeste do sul do Brasil, sudoeste do Mato Grosso do Sul e oeste de São Paulo, onde as temperaturas devem superar os 5ºC acima da média. Para a Organização Meteorológica Mundial, uma onda de calor se configura quando as temperaturas permanecem acima de 5ºC acima da média por cinco dias consecutivos.
Durante a onda de calor, é importante manter alguns cuidados como manter-se hidratado e evitar longos períodos de exposição ao sol das 10h às 16h. Também é recomendável que se use roupas mais leves e faça aplicação de protetor solar regularmente. Em casos de exaustão e insolação, com náuseas e tontura, é necessário a procura de atendimento médico.
Chegada do outono
O mês de março marca a transição do verão para o outono no hemisfério sul com o equinócio de outono. Nessa época, os raios solares incidem de forma mais direta sobre a Linha do Equador por conta de uma inclinação no eixo da Terra em relação ao sol. Durante o fenômeno, os hemisférios Norte e Sul recebem a mesma quantidade de radiação solar.
Isso acontece porque a quantidade de radiação solar recebida em uma determinada área da superfície terrestre é reduzida, por conta da angulação dos raios solares em relação à superfície. A consequência do fenômeno é a diminuição gradual da temperatura, marcando a chegada do outono. Em 2024, o equinócio de outono acontece no dia 20 de março.