Com a entrada em vigor do decreto, fica estabelecido que os órgãos e entidades da administração pública estadual fornecerão apoio à população nas regiões afetadas. Além disso, o texto acrescenta que municípios poderão solicitar apoio semelhante, sendo tais solicitações avaliadas e homologadas pelo Estado. O Decreto deve vigorará por 180 dias, segundo o governo do Rio Grande do Sul.
O governador do Rio Grande do Sul afirmou que o atual temporal será o pior desastre do estado, comparando-o às tragédias de 2023, e reconheceu as dificuldades no resgate das pessoas afetadas. Os temporais já resultaram em 10 mortes, 21 desaparecidos, 11 feridos e 4,4 mil desalojados e desabrigados, conforme a Defesa Civil.
“Nós não teremos capacidade de fazer todos os resgates, porque está muito mais disperso nesse evento climático que a gente está vivenciando. E com dificuldades, porque ali as chuvas não cessam. O estado tem tido dificuldades para acessar as localidades”, disse Leite.
O governador solicitou que os residentes das cidades afetadas deixem suas casas, devido à dificuldade das forças de segurança em alcançar todos os locais para resgate. Além disso, o governo anunciou a suspensão das aulas na rede pública estadual para quinta-feira (2) e sexta-feira (3) em todo o Rio Grande do Sul. Problemas foram registrados em 107 municípios, impactando 19.110 pessoas. A previsão do tempo indica risco de chuvas por pelo menos mais 36 horas no estado.
Na terça-feira (30), o governador Leite solicitou ajuda federal com urgência ao presidente Lula. A Força Aérea enviou helicópteros, mas o resgate foi difícil devido às condições climáticas. Lula anunciou que visitará o Rio Grande do Sul na quinta-feira (2). No ano passado, o estado registrou 75 mortes em três eventos climáticos, com 54 vítimas na tragédia do Vale do Taquari em setembro. Os temporais desta semana afetam novamente o Vale do Taquari, Vale do Rio Pardo, Vale do Caí e Região Central, incluindo Santa Maria.
Fonte: Central Notícias Brasil