A suspensão do fornecimento de água em Imperatriz e região sul do estado do Maranhão devido ao risco de contaminação no Rio Tocantins, levaram vários moradores a supermercados e depósitos em busca de água potável.
A correria em busca de água para o consumo teve início logo após o anúncio da Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão (Caema), que paralisou temporariamente os sistemas de captação, tratamento e distribuição de água.
A medida foi tomada devido ao vazamento de produtos químicos no rio, causado pelo desabamento da ponte Juscelino Kubitschek, entre Estreito (MA) e Aguiarnópolis (TO).
A Caema informou em nota que a suspensão atende a normas da Secretaria de Meio Ambiente (Sema), que monitora os impactos das substâncias no rio. A empresa pediu à população que economize água até que a situação seja normalizada.
Ao todo, nove cidades estão sendo impactadas pela suspensão no fornecimento de água.
Entre as cidades impactadas estão Porto Franco, Campestre, Ribamar Fiquene, Governador Edson Lobão, Cidelândia, Vila Nova dos Martírios, São Pedro da Água Branca, Estreito e Imperatriz.
A Defesa Civil de Estreito informou que o acidente liberou cerca de 22,5 mil litros de inseticidas e herbicidas, além de uma carga estimada em 120 mil litros de ácido sulfúrico, transportados por duas carretas bitrem.
A Sema reforçou o alerta para que a população evite qualquer contato com a água do Rio Tocantins. Equipes técnicas continuam avaliando a extensão da contaminação e realizando coletas para análises químicas.