A Infra S.A., empresa pública federal, comunicou que finalizou o processo de contratação de estudos de viabilidade de seis ligações da malha ferroviária federal que se encontram ociosas, dentre elas o trecho da TransNordestina que ligaria São Luís até Itapecuru-Mirim em um trecho para transporte de passageiros. O custo para a realização dos estudos é de R$ 13 milhões.
O Consórcio Ferroviário Evtea foi escolhido para o Lote 1, composto pelas ligações ferroviárias no Nordeste: Salvador (BA) – Feira de Santana (BA), São Luís (MA) – Itapecuru Mirim (MA), e Fortaleza (CE) – Sobral (CE). O grupo é formado pelas empresas Systra Engenharia e Consultoria Ltda. (líder), Houer Consultoria e Concessões Ltda., Tylin Brazil Ltda., e M Viana Sociedade de Advogados.
Os trabalhos vão avaliar a viabilidade de implementação e operação do transporte de passageiros sobre trilhos nessas localidades. Na prática, os estudos indicarão os investimentos necessários na infraestrutura ferroviária existente e os custos para as empresas interessadas em operar os trechos, além dos aspectos ambientais dos empreendimentos. A estimativa é de que o material comece a ser entregue no final deste ano.
No Maranhão, a ideia é aproveitar os dois vagões do VLT comprados pela Prefeitura de São Luís em 2012 na gestão de João Castelo (falecido), assim como reestruturar as estações e garantir paradas na zona rural da capital, Bacabeira, Santa Rita e Itapecuru-Mirim.
O projeto prevê o ponto inicial no Tirical, próximo ao Aeroporto Marechal Cunha Machado. Dentro de São Luís seriam três paradas nas antigas estações de Aracanga no Maracanã, Piçarra em Pedrinhas e Mandubé na Estiva. No continente a primeira parada seria em Periz de Baixo em Bacabeira, logo em seguida em Rosário, onde já existe uma estação pronta e recém recuperada pelo IPHAN. Quatro estações finalizariam o percurso, sendo três em Santa Rita nos povoados Recurso e Piruaba e a outra no bairro Carema, a última parada seria em Itapecuru-Mirim.