A ação integra a “Operação Relutantes”, segunda fase das operação “Arrabalde” e “Kambõ Urucum”, que foram deflagradas em julho de 2023. Também foram cumpridos mandados de busca e apreensão, suspensão das atividades econômicas, além de outras medidas cautelares contra os suspeitos.
As investigações apontam que os madeireiros recebiam a madeira e outros produtos de origem vegetal, sem o Documento de Origem Florestal (DOF), licença obrigatória para o transporte e armazenamento de produtos de origem nativa. Em seguida, os produtos eram vendidos pelos empresários.
Além da prisão preventiva, a Justiça Federal determinou o bloqueio de R$ 951.889,71 dos investigados. De acordo com a Polícia Federal, os investigados inseriam informações falsas no sistema de controle florestal. Eles foram indiciados pela prática e por estarem a frente de estabelecimentos sem licença ou autorização, dos órgão ambientais, além de explorar a floresta em terra indígena.
Os investigados tinham uma ordem judicial que determinava a suspensão das atividades. As prisões foram feitas após a Polícia Federal constatou que os suspeitos estavam descumprindo a ordem judicial, embargos aplicados pelos órgãos de fiscalização além de acirrar os conflitos com indígenas que fazem a proteção da terra indígena Alto Turiaçu.
Após a prisão, os suspeitos foram levados para uma Unidade Prisional onde vão permanecer à disposição da Justiça do Maranhão.
Fonte: Central Notícias Brasil