O Tribunal do Júri da cidade de Santa Inês, a 250 km de São Luís, condenou a 18 anos e dois meses de prisão em regime fechado Jonas Conrado de Sousa, considerado culpado pela banca por tentar assassinar um adolescente de 13 anos. A decisão foi anunciada pelo Tribunal de Justiça do Maranhão nesta quinta-feira (27).
A tentativa de assassinato aconteceu no dia 20 de agosto de 2023. De acordo com relatos das testemunhas, Jonas teria praticado o crime por não ter aceitado o fim do relacionamento com a mãe do adolescente.
No dia do crime, Jonas teria invadido a casa onde o menino morava, enquanto estava sozinho. Ao encontrá-lo na residência, Jonas asfixiou o menino, o segurando pelo pescoço. A vítima conseguiu se livrar do agressor, mas foi perseguida até o quintal, como tentativa de escape.
Quando alcançou o menino, Jonas iniciou uma nova tentativa de assassinato, deferindo vários golpes na cabeça. Jonas teria, ainda, batido na cabeça do ex-enteado com um pedaço de madeira.
Como tentativa de cessar os ataques, o menino fingiu estar morto. Quando percebeu que o menino não respondia mais às agressões, Jonas havia arremessado o menino por cima do muro, em direção ao um terreno baldio vizinho. O adolescente ficou deitado no chão para tentar as forças, porém o acusado pulou o muro para procurá-lo.
Para fugir do agressor, a vítima saiu correndo do local e conseguiu chegar até o trabalho onde sua mãe trabalhava.
O adolescente foi levado ao Hospital Tomaz Martins, em Santa Inês, onde ficou internado na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) por alguns dias com várias escoriações e ferimentos pelo corpo.
Jonas Conrado já havia sido denunciado pela ex-companheira por crimes anteriores. Dentre as acusações, ele havia denunciado, uma semana antes do ataque ao menino, por ter desferido um golpe na cabeça da mulher, utilizando um pedaço de madeira, em seguida, teria corrido atrás dela com uma faca em punho.
Além disso, após ameaçar colocar fogo na casa da mulher, após o termino, Jonas foi denunciado com medidas protetivas, deferidas pela família dela.
Mesmo intimado com as denúncias, o intimado continuava a perseguir a vítima e suas familiares com frequentes ameaças.
Fonte: G1 Maranhão