Na manhã desta segunda-feira (18), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se reúne com 38 ministros de seu governo em uma ampla reunião ministerial de 2024, marcada para ocorrer no Palácio do Planalto. O encontro foi convocado em meio à divulgação de pesquisas de avaliação do terceiro mandato de Lula, que indicaram uma queda na aprovação do presidente petista.
Lula vai cobrar resultados e pedir maior divulgação das ações positivas dos ministérios. O preço dos alimentos tem afetado a popularidade do presidente, e o objetivo da reunião é entender o que pode ser feito para melhorar a imagem do governo. As últimas pesquisas de opinião mostraram que a desaprovação ao trabalho de Lula tem crescido.
No mês passado, itens como cenoura (43,85%), batata-inglesa (29,45%), feijão-carioca (9,70%), arroz (6,39%) e frutas (5,07%) influenciaram a manutenção da inflação em patamares elevados. Os resultados levaram o Executivo a traçar planos de ação e, na última semana, o presidente fez duas reuniões para discutir o preço dos alimentos — na segunda (11) e na quinta-feira (14).
Os alimentos devem continuar em pauta nesta semana, quando Lula planeja se reunir com representantes do agronegócio e fruticultores.
Na quinta (14), depois da conversa com Lula, o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, afirmou que o preço do arroz deve começar a cair em abril e que o governo estuda mudanças no Plano Safra — que incentiva a adoção de práticas agrícolas sustentáveis e juros competitivos para manter o agronegócio brasileiro como um dos principais vetores da economia nacional.
Entre as ideias avaliadas, estão contratos de opções e estoque de determinados alimentos, como de arroz, feijão, trigo, milho e mandioca.
Na última reunião ministerial do ano passado, Lula demonstrou expectativa de que os ministros aumentassem as agendas pelo Brasil em 2024, especialmente, em regiões do interior do país. Ele quer que este ano seja marcado pelas entregas dos compromisso.