O Maranhão registrou no ano de 2023, 2.216 casos de hanseníase, sendo 164 casos na faixa etária menor de 15 anos. De acordo com dados parciais do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), os 10 municípios maranhenses com maior número de casos novos de hanseníase diagnosticados, foram: São Luís (209), Imperatriz (88), Codó (77), São José de Ribamar (61), Timon (60), Açailândia (40), Caxias (39), Paço do Lumiar (38), Bacabal (37) e Santa Luzia (32). A Secretaria de Estado da Saúde (SES) alerta que a hanseníase é uma doença infecciosa crônica e depende de um diagnóstico precoce para evitar o desenvolvimento de sequelas. Além disso, reforça que a doença tem cura e o tratamento é gratuito pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
A hanseníase é uma doença transmissível que atinge pele e nervos periféricos, podendo levar a sérias incapacidades físicas. A infecção pode causar lesões neurais e danos irreversíveis. Mancha no corpo, com alteração de sensibilidade; dor e sensação de choque, fisgadas e agulhadas; caroços e inchaços pelo corpo, em alguns casos avermelhados e doloridos, são sinais ou sintomas da doença. Em caso de suspeita, o paciente deve procurar a unidade de saúde para avaliação.
No âmbito do SUS, o tratamento e acompanhamento dos pacientes é realizado em unidades básicas de saúde e de referência. A critério médico, quando necessário, o paciente pode ser encaminhado para serviços de referência, bem como para se verificar e acompanhar a necessidade de prescrição de outros medicamentos previstos para o tratamento.
Na rede da Secretaria de Estado da Saúde, as unidades de referência para atendimento especializado são o ambulatório do Hospital Dr. Genésio Rêgo e o Hospital Aquiles Lisboa (HAL), ambos equipamentos estão localizados em São Luís.